Biodiversidade e potencialidade para a criação de abelha são enormes, afirma pesquisador: “Temos mel de qualidade”
Ao “Norte Agropecuário Entrevista”, Waldesse Piragé Júnior falou dos vários tipos de abelhas que existem no Tocantins, as diferenças do mel, o cuidado com abelhas dentro de casa, entre outros temas. Ele também abordou os males causados pela aplicação de agrotóxicos nas lavouras.
Waldesse Piragé: “Nós no Tocantins temos potencial imenso para sermos um dos maiores produtores de mel do Brasil” (foto: Divulgação)
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DANIEL MACHADO DE BRASÍLIA (DF)
“Nós temos mel de qualidade. O nosso mel, ainda, é livre de agrotóxicos”. As palavras são do professor da UFT (Universidade Federal do Tocantins) Waldesse Piragé de Oliveira Junior, coordenador do BeeTech. A declaração foi feita ao “Norte Agropecuário Entrevista”, programa transmitido ao vivo pelo Norte Agropecuáriono Facebook e no Instagram.
Ele ressaltou que o mercado do Tocantins tem enorme potencial de crescimento e o mel pode ser um grande gerador de renda.
Atualmente, o Tocantins tem cerca de 1.500 produtores. Mas, em estados com produção maior, como Santa Catarina, a exportação de mel chega a mais de 8,1 milhões de litros por ano. “Nós no Tocantins temos potencial imenso para sermos um dos maiores produtores de mel do Brasil”, frisou.
Embora tenha ressaltada a qualidade do mel brasileiro, o pesquisador criticou o aumento do uso de agrotóxicos, chamados de veneno por ele. “O Brasil tem uma legislação pífia. Usamos venenos proibidos no mundo”, lamentou. Mesmo assim, destacou que se pode usar o agrotóxico de uma forma consciente, reduzindo os efeitos às abelhas.
Na entrevista, o professor falou dos vários tipos de abelhas que existem no Tocantins, as diferenças do mel, o cuidado de abelhas dentro de casa, entre outros temas.
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