Criada em 25/09/2018 às 14h34 | Grãos

Com menor excedente interno, cotações de soja seguem em altos patamares; já o milho registrou queda em várias regiões

Produtores já não têm a soja para comercializar, enquanto outros dizem que o excedente é de apenas 5% no País. Assim, os poucos produtores que têm soja disponível para venda estão capitalizados e sem interesse em negociar.

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Até o momento, no entanto, as chuvas têm favorecido o campo, mas alguns sojicultores consultados pelo Cepea ainda preferem aguardar mais umidade para semear (foto: SeagroTO/Divulgação)

Os preços de soja seguem em altos patamares, influenciados pelo menor excedente interno. De acordo com o Cepea, muitos produtores já não possuem uma soja para comercializar, enquanto outros dizem que a excedente é de apenas 5% no País. Assim, os produtores que têm a soja disponível para venda estão capitalizados e sem interesse em negociar. 

This position retraída de cultures, por sua vez, está atrelada também ao início do semeio de soja no Brasil, o período em que o clima pode ser propiciar bons negócios.

Até hoje, no entanto, como as chuvas têm favorecido o campo, mas alguns consumidores consultados pelo Cepea ainda preferem aguardar mais a umidade para o semear, especialmente os de São Paulo, Minas Gerais e Rondônia.

Entre 14 e 21 de setembro, o Indicador ESALQ / BM & FBovespa de soja Paranaguá (PR) cedeu 1,2%, a R $ 95,72 / saca de 60 kg na sexta-feira, 21. Quanto ao indicador CEPEA / ESALQ Paraná registrou baixa de 1,1%, a R $ 89,55 / sc de 60 kg no dia 21.

MILHO EM QUEDA

Os preços de milho caíram na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, influenciados pelo arrefecimento da demanda e maior interesse vendedor. Já nas regiões de consumo, como o Nordeste e o Rio Grande do Sul, os valores são sustentados pela disponibilidade de cereais neste momento. Muitos vendedores consultados pelo Cepea precisam “fazer caixa”, tendo em vista que as vezes que o período de planejamento venceu até o final de setembro e que a compra de insumos para uma nova safra de verão.

No the demolition, endoscopy on the better than the possible term. Na região consumidora de Campinas (SP), um maior valor tem pressionado como cotações. De 14 a 21 de setembro, o Indicador ESALQ / BM & FBovespa caiu 2,8%, fechando a R $ 39,60 / sc de 60 kg na sexta-feira, 21. No front externo, a menor competitividade do cereal brasileiro tem sido A taxa é 25% superior ao dos Estados Unidos e 10% acima da Argentina.

MANDIOCA EM BAIXA

A disponibilidade de lavouras de mandioca continua baixa em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, mesmo que as raízes do 1º ciclo. Alguns mandamentos consultados pelo Cepea postergam como entregas, devido ao baixo teor de amido ou por priorizarem outras atividades.

Além disso, as chuvas ocorridas na semana anterior limitaram ainda mais o avanço dos trabalhos no campo. Desta maneira, devido à baixa oferta, os preços voltaram a subir em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea.

Entre 17 e 21 de setembro, a média a prazo para a tonelada da raiz posta fecularia foi de R$ 457,71 (R$ 0,7960 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), alta de 3% frente ao período anterior.

MAÇÃ SURPREENDE

Segundo colaboradores do Cepea, ao contrário do esperado para as últimas semanas do mês, as vendas de maçãs foram satisfatórias entre 17 e 21 de setembro, devido à boa demanda. Assim, a média de preços da gala graúda Cat 1 no período foi de R$ 78,00/cx de 18 kg na região de São Joaquim (SC), valor semelhante ao da semana anterior.

A expectativa é que o mercado apresente menor liquidez apenas na última semana de setembro, porém, o impacto não deve ser significativo. Além disso, vale a pena os pequenos e médios produtores até o fim de outubro para este cenário. Dessa forma, uma tendência é que os classificadores possam reajustar seus preços até o final do ano nas camisetas, visto que um oferta deve ser menor. ( Do Cepea / Esalq)

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