“2022 foi um ano desafiador em vários sentidos. A economia global manteve-se em desaceleração devido à pandemia e também foi impactada pela guerra entre Rússia e Ucrânia. Além disso, foi um período de custos de produção elevados e desajustes no comércio internacional.
Mesmo com essas e outras adversidades, a piscicultura brasileira cresceu 2,3%. Não foi um crescimento como em anos anteriores, porém a atividade manteve a curva ascendente, comprovando a demanda crescente dos peixes de cultivo.
No total, produzimos 860 mil toneladas, com destaque mais uma vez à tilápia, que já representa cerca de 64% do volume. Os peixes nativos mantêm-se como um segmento de muita relevância e outras espécies – com destaque para o pangasius – buscam evolução.
Temos desafios em várias frentes para retomar o ritmo de avanço da produção brasileira. O que nos move é o tremendo potencial para a atividade, inclusive porque o consumo interno ainda é baixo (cerca de 9,5 kg/hab/ano) e há muitas oportunidades no mercado externo para nossos peixes de cultivo.
A Peixe BR dá sua contribuição para o crescimento da atividade no Brasil, tendo se constituído em apenas oito anos em uma entidade sólida, consistente, presente e com muitos serviços para a cadeia produtiva.
Ações como o lançamento do modelo de produção “Integração tambaqui-curimbatá” contribuem de maneira substancial para a retomada do crescimento da produção de peixes nativos no Brasil.
Estamos em contato com o Ministério da Pesca e Aquicultura, nos colocando à disposição para a construção de uma piscicultura nacional forte e competitiva, conectada a boas práticas, intenso cuidado sanitário e busca pelo aumento da produtividade, sempre com rentabilidade para os diversos segmentos da cadeia produtiva.
Em 2023, estamos ainda mais atuantes, contribuindo para a contínua evolução dessa atividade fantástica, que coloca à disposição do mercado alimentos saudáveis e de alta qualidade”.
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