Criada em 24/02/2022 às 09h33 | Negócios

São Paulo se mantém na 2ª posição nacional de produção de pescado

Sete entre os dez estados de maior produção crescem em 2021, contribuindo decisivamente para o avanço de 4,7% da piscicultura nacional. Setor gera cerca de 1 milhão de empregos diretos e outros 2 milhões indiretos.

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Sudeste é responsável por 27% da produção total de tilápia (144.340 t), com destaque para São Paulo e Minas Gerais (foto: Texto Comunicação/Divulgação)

Com produção de 81.640 toneladas em 2021 (9,4% a mais em relação ao ano anterior), o Estado de São Paulo mantém-se na segunda colocação na produção de peixes do Brasil. Esse resultado é puxado por investimentos de grandes e médios produtores, que verticalizam suas estruturas, contribuindo para o aumento do setor de processamento.

O dado consta em levantamento exclusivo da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR), divulgado nesta semana. A entidade congrega produtores, empresas de todos os segmentos da cadeia produtiva e entidades de classe.

Outros estados

A produção de peixes de cultivo no Paraná cresceu 9,3%, em 2021, consolidando ainda mais a liderança do estado na piscicultura brasileira. Foram 188.000 t no ano passado contra 172.000 t no ano anterior: 16 mil toneladas a mais.

O Paraná tem um modelo de produção definido. As cooperativas têm papel de destaque no desempenho da atividade no estado. Rondônia (3º maior produtor) não teve bom desempenho. A produção (59.600 t) recuou 9%. O estado enfrenta dificuldades inerentes ao segmento de peixes nativos, com desafios tanto em termos de legislação ambiental quanto de infraestrutura, apoio oficial e comercialização.

Entre os 10 maiores produtores de peixes de cultivo do país, sete tiveram crescimento em 2021 e três apresentaram desempenho negativo. Além de Rondônia, a produção foi menor em Maranhão - estado que vinha em alta nos anos anteriores, e Mato Grosso (-9%). Com tremendo potencial produtivo, Goiás deixa o ranking com redução de 1,2% na produção (29.700 t).

Pelo lado positivo, destaque para Pernambuco, cuja produção cresceu 17% (31.930 t) e Mato Grosso do Sul (37.400 t ou +15,5%). (Da Texto Comunicação)

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