Pesquisas do Cepea mostram que o consumo interno de carne segue dando suporte aos preços no atacado. Isso levou frigoríficos a retomarem a postura compradora, elevando os valores pagos por novos lotes de boi gordo.
Segundo pesquisadores do Cepea, a escalada nos custos operacionais tende a ser gradual ao longo deste ano, sendo impactada em um primeiro momento pelos maiores gastos para produção de volumoso.
Segundo pesquisadores do Cepea, a sustentação para os preços da carne em dezembro vem da demanda dos brasileiros. Já a procura por boi tem dado sinais de desaquecimento.
Os preços do milho estão firmes, segundo o Cepea, com vendedores retraídos e oferta limitada devido ao recesso em armazéns e transportadoras. Consumidores relatam dificuldade para repor estoques. A Conab estima safra 2024/25 em 119,63 milhões de toneladas, alta de 3,4% sobre 2023/24.
A inflação em novembro foi de 0,39%, com destaque para Alimentação (1,55%, carnes +8,02%), Transportes (0,89%, passagens aéreas +22,65%) e Despesas Pessoais (1,43%, cigarro +14,91%). Energia elétrica (-6,27%) puxou Habitação (-1,53%). No ano, a inflação acumula 4,29%.
Pesquisadores do Cepea indicam que, apesar disso, vendedores também se retraíram do spot nacional na última semana, e os preços do milho reagiram.
Os preços dos ovos, por sua vez, avançaram no período, também conforme pesquisas do Cepea. Como resultado, o poder de compra do avicultor de postura paulista cresceu pelo segundo mês seguido frente ao farelo de soja, mas recuou pelo quinto período consecutivo em relação ao milho.
Segundo o Centro de Pesquisas, além do aumento da demanda, o movimento de alta esteve atrelado à forte valorização do dólar frente ao Real e ao consequente avanço na paridade de exportação – esse cenário incentiva os embarques da pluma em detrimento de negociá-la no mercado doméstico.
O preço do leite em outubro caiu 2,6% frente a setembro, mas segue 36,2% acima de 2023. A oferta subiu 0,4%, importações cresceram 11,6%, e exportações caíram 65,9%. Custos altos e instabilidade pressionam preços.
Ainda no documento, a multinacional afirma: “Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira